Tag Archives: Security Response

Microsoft Word ????????????????

      No Comments on Microsoft Word ????????????????

Microsoft 社は 3 月 25 日、Microsoft Word に影響するパッチ未公開の脆弱性が新たに見つかったというセキュリティアドバイザリを公開しました。攻撃者は、Microsoft Word に存在するメモリ破損の脆弱性(CVE-2014-1761)を悪用して、標的となるコンピュータにリモートでアクセスできるようになります。アドバイザリでは、この脆弱性は限定的な標的型攻撃で悪用されていたと報告されています。

不明な RTF 文書を開かないように注意するだけでなく、このようなファイルを Outlook でプレビューすることも避けてください。攻撃者にこの脆弱性を悪用される恐れがあります。Outlook の一部のバージョンでは、電子メールに添付されている RTF 文書のデフォルトビューアが Microsoft Word に設定されていることに注意してください。

まだパッチは公開されていませんが、悪用のリスクを最小限に抑えるためにいくつかの回避策があります。Microsoft 社は、Microsoft Word で RTF コンテンツを開けないようにする Fix it 修正ソリューションを提供しています。また、Outlook で電子メール表示をプレーンテキストに限定するように設定して、この問題の影響を軽減することもできます。

Microsoft 社は、Enhanced Mitigation Experience Toolkit(EMET)を使えばこの悪用を適切に遮断できるとしていますが、これは他の回避策を適用できない場合の代替策と考えてください。

Microsoft 社からパッチが公開されたら、できるだけ速やかに適用することをお勧めします。

シマンテックセキュリティレスポンスは、CVE-2014-1761 の悪用からお客様を保護するために、以下の検出定義を提供しています。

ウイルス対策

侵入防止システム

シマンテックは現在、追加の確認に取り組んでおり、詳しいことがわかり次第このブログでお伝えする予定です。

 

* 日本語版セキュリティレスポンスブログの RSS フィードを購読するには、http://www.symantec.com/connect/ja/item-feeds/blog/2261/feed/all/ja にアクセスしてください。

Music Festival Attendees: Beware of Phishing Scams

In late January this year, eager fans purchased tickets for Coachella, an annual two-weekend, three-day music festival but were later targeted by scammers in a phishing campaign that persisted up till the end of February.

Front Gate Tickets, the company responsible for handling the festival’s ticketing had sent an email to ticket buyers at the end of February warning users on the phishing campaign stating:

“The phishing involved a fraudulent website designed to look like the login page for Coachella ticket buyers to access their Front Gate accounts, built in an attempt to capture username and password information.”

The email went on to explain that the phishing links were circulated on message boards and email campaigns, and that the perpetrators had harvested the email addresses of ticket buyers who posted them publicly on message boards.

The timing of this campaign happened right before the wristbands used for entry into Coachella were shipped out to attendees. Based on this, it’s clear that the perpetrators of the campaigns had intended to access accounts of ticket buyers to modify the mailing address, phone number and email on file in order to have the wristbands shipped to them. One user on the Coachella message board confirmed this to be the case:

“I was able to get my information put back on the account yet they changed the address, phone and email on file. Glad I double checked and didn’t lose my tickets!”

This incident is an important lesson for the modern music fan. In just two years, scammers have gone from merely creating fake Facebook pages offering tickets to Coachella to directly targeting attendees with phishing emails to steal their wristbands.

Coachella is not the only music festival happening this year. In the coming months, festivals like Sasquatch, Bonnaroo, Outside Lands, Lollapalooza and others will be taking place throughout the United States and even more festivals happening in other parts of the world.

Symantec Security Response encourages festival attendees to not share their email addresses on message board threads. If sharing is necessary, use the board’s built-in private messaging function.

If you’re a ticket buyer and you receive an email with a link asking you to log in to find out more information about your upcoming event, do not click on it blindly. Instead, open up a new browser or tab to visit the official website to log in. If the email seems suspicious, find a contact number or email address on the ticket distributor’s or music festival’s website and seek their assistance instead.

O Décimo Aniversário do Primeiro Malware Para Dispositivos Móveis

mwc_10years_tube_map_infographic.png

Figura. Uma breve história de malwares para dispositivos móveis.

 

O ano de 2014 marca o décimo aniversário da criação do primeiro malware para dispositivos móveis. Tudo começou em 2004, quando a primeira variante do SymbOS.Cabir foi submetida para os pesquisadores de segurança. A análise revelou que o worm tinha como alvo o Symbian OS, um sistema operacional bastante popular para dispositivos móveis naquela época.

Telefones infectados se utilizavam do Bluetooth para pesquisar outros dispositivos próximos que estivessem com o modo de descoberta ativado e então tentava se disseminar para o outro aparelho. O usuário tinha que aceitar a transferência do arquivo e também o processo de instalação antes do malware infectar efetivamente o dispositivo. Essa característica limitou a proliferação do vírus, já que a vítima deveria estar no raio de alcance do Bluetooth e também autorizar o processo de cópia e instalação.

Mas este foi apenas o começo. Várias outras variantes do Cabir apareceram com diferentes modificações. Algumas dessas variantes tinham como objetivo o roubo de informações como os contatos do celular enquanto outras tinham uma atuação mais parecida com um vírus clássico, infectando outros arquivos locais.

Poucos meses depois, uma versão modificada de um jogo chamado Mosquito apareceu na Internet. Junto com o jogo, que era bastante popular, essa versão modificada também trazia o trojan Trojan.Mos, que enviaria mensagens de texto (SMS) em segundo plano para números de serviços pagos, acarretando gastos para o proprietário do dispositivo. Esse foi o primeiro caso amplamente visto em dispositivos móveis de um malware com finalidade de lucro financeiro.

A mesma tática vem sendo utilizada nos dias de hoje em centenas de jogos para a plataforma Android, que depois de instalados, enviam mensagens de texto e consomem tráfego de Internet no celular.

Logo após o Mosquito, apareceram as primeiras versões do Skull. A ameaça recebeu esse nome porque uma de suas características era substituir o ícone da maioria das aplicações pela imagem de uma caveira. O malware também substituiu arquivos de sistema e de aplicativos por lixo, impossibilitando o seu funcionamento correto, tornando o telefone quase inutilizável. Para a nossa sorte, naquela época a categoria ransomware não era popular, caso contrário nós veríamos o malware tentando sequestrar as informações do usuário dentro do próprio dispositivo.

Isso mudou em 2013 quando nós vimos as primeiras amostras desse tipo de software malicioso também para dispositivos móveis. Essas ameaças focam mais em manter o telefone refém ao invés dos próprios dados, já que sincronizações das informações dos dispositivos são frequentes e cópias de segurança são realizadas regularmente para ambientes cloud.

Em 2005, o SymbOS.CommWarrior.A entrou em cena. Ele estendeu o vetor de propagação para incluir o envio de mensagens MMS para vários números da lista de contatos. Esse malware teve bastante êxito em sua tarefa e variantes do CommWarrior foram vistas em redes de dispositivos móveis por anos. Em 2006, o Trojan.RedBrowser.A estendeu para outros sistemas operacionais as ameaças que enviam mensagens de texto para números de serviços pagos, sistemas esses que suportavam a plataforma JME. Esse foi o primeiro Trojan para JME com a capacidade de infectar diferentes plataformas para dispositivos móveis.

Dentro de um ano os dispositivos móveis tiveram que lidar com malwares muito similares àqueles encontrados em computadores tradicionais, incluindo worms, Trojans para roubo de dados e com fins lucrativos, e vírus que infectavam outros arquivos. Se isso não fosse suficiente, a ascensão das categorias adware e spyware não passaram desapercebidas nos dispositivos móveis. O Spyware.FlyxiSpy, lançado em 2006, foi comercializado e teve muito sucesso em monitorar atividades de um dispositivo móvel. Uma vez instalado, ele monitorava detalhes de ligações telefônicas e mensagens de texto SMS e enviava as informações para um servidor remoto. O malware foi anunciado como a melhor solução para pessoas que queriam monitorar seus cônjuges. Ameaças similares seguiram e evoluíram nesse mesmo caminho, permitindo o monitoramento de todos os passos do usuário.

Com muitos bancos online passando a utilizar mensagens de texto SMS em seus métodos de verificação de transações, os criminosos também seguiram o mesmo rumo. Como resultado, em 2010, autores de códigos maliciosos introduziram o SymbOS.ZeusMitmo, uma ameaça capaz de encaminhar mensagens de texto de transações bancárias dos dispositivos comprometidos para os criminosos. Isso permitiu que eles continuassem a cometer suas fraudes bancárias online. A idéia foi tão bem-sucedida que, em pouco tempo, surgiram vários malwares com o propósito de explorar serviços de transações de bancos online, para diversas plataformas móveis, exceto para iOS.

Quando o Android se tornou a maior plataforma de dispositivos móveis em 2011, os criadores de malwares começaram a tomar ciência disso. O método preferido de vetor de distribuição para os ataques se tornaram aplicativos com Trojans, usando algumas técnicas de engenharia social para torná-los mais atraentes. Por exemplo, o Android.Geinimi foi um dos primeiros bots de sucesso para dispositivos móveis, disfarçado como uma aplicação real. Desde então botnets para dispositivos móveis tem se tornado popular e são usadas em sua maioria para fraudes, entre outros tipos de ataques.

O Android.Rootcager chegou no mesmo ano e foi a primeira ameaça para a plataforma Android a usar um exploit para elevar os privilégios do usuário. Isso também reforça uma das poucas diferenças entre malwares para dispositivos móveis e ameaças para desktops tradicionais. Em computadores Windows geralmente vemos malwares que usam um exploit para se auto-instalar no computador comprometido. De fato, websites com código malicioso que enviam informações para o dispositivo comprometido tem se tornado o vetor mais utilizado. Entretanto, em dispositivos móveis, esse tipo de técnica acontece muito raramente. Na maioria das vezes, o usuário continua sendo enganado a instalar um aplicativo que aparentemente é bom quando na verdade não é.

Isso não quer dizer que não existam vulnerabilidades em sistemas operacionais para dispositivos móveis – atualmente existem algumas poucas – mas sim que os criminosos ainda não acharam necessário usar esse tipo de porta de entrada para um ataque. Em 2010, um website especializado em jailbreak de iPhone demonstrou como essa forma de ataque poderia ser utilizada. O site aproveitou uma vulnerabilidade no tratamento de fontes de documentos PDF para instalar programas impróprios. Desde então os fabricantes de sistemas operacionais para dispositivos móveis atualizaram e melhoraram sua segurança, tornando mais difícil para um malware fazer uso de vulnerabilidades.

Nos últimos dois anos temos visto um maior crescimento de Trojans e adwares que estão focando em dispositivos móveis, principalmente na plataforma Android. Até mesmo ataques direcionados agora fazem uso de ameaças móveis com o propósito de espionar esses dispositivos. Considerando isso, malwares para dispositivos móveis se tornaram ameaças reais que precisam de maior atenção porque ainda estão em uso. De fato estamos nos aproximando do momento que veremos o próximo passo da evolução das ameaças para dispositivos móveis, especialmente agora que os dispositivos se tornaram componentes importantes para identificação e soluções de pagamento.

Zero-Day Vulnerability Discovered in Microsoft Word

Microsoft posted a security advisory today for a newly discovered, unpatched vulnerability affecting Microsoft Word. An attacker could take advantage of the Microsoft Word Remote Memory Corruption Vulnerability (CVE-2014-1761) to gain remote access to …

Envío de SMSs a Cajeros Automáticos Muestra el Nivel de Sofisticación de los Delincuentes Cibernéticos

daniel_blof_header_image_cropped.png

Actualmente hay una voz, cada vez más insistente, pidiéndole a las empresas y los usuarios de casa que actualicen su Windows XP a una versión más nueva de Windows. Se dice que, si no es por las funciones, que sea al menos para mejorar el soporte y la seguridad de su sistema operativo. En este sentido vale la pena recordar que los cajeros automáticos son prácticamente computadoras que controlan el acceso al dinero en efectivo, y resulta que muchos de ellos funcionan con versiones de Windows XP. Con el inminente fin del soporte para Windows XP programado para el 8 de abril de 2014, la industria bancaria enfrentará el riesgo de sufrir ataques informáticos dirigidos sus cajeros automáticos. Este riesgo no es hipotético y ya se ha hecho presente y se ha identificado que delincuentes informáticos están atacando cajeros automáticos con técnicas cada vez más sofisticadas.

Hacia fines de 2013, publicamos en el blog un artículo sobre un nuevo malware para cajeros automáticos en México, que les permitía a los atacantes forzarlos para que expidieran efectivo utilizando un teclado externo. Esta amenaza recibió el nombre de Backdoor.Ploutus. Semanas después, descubrimos una nueva variante que mostraba que el malware había evolucionado para transformarse en una arquitectura modular. Adicionalmente, la nueva variante también estaba disponible en idioma inglés, lo que indicó que el autor del malware estaba expandiendo su franquicia hacia otros países. La nueva variante se identificó como Backdoor.Ploutus.B (denominado Ploutus para fines de este blog).

Lo interesante de la nueva investigación que hicimos sobre Ploutus es que esta variante les permitía a los ciberdelincuentes enviar un simple mensaje de texto al cajero automático afectado, para luego dirigirse al mismo y recoger el dinero entregado por el aparato. Esto puede parecer increíble pero esta técnica se está empleando en varios lugares del mundo en este momento y en este blog compartiremos cómo funciona esto.   

Ploutus Infograph SPAJ.jpg

Figura 1. Forma en que los atacantes retiran dinero de un cajero automático utilizando un teléfono.

Conectar un teléfono móvil al cajero automático

Los delincuentes informáticos pueden controlar el cajero automático de forma remota utilizando un teléfono móvil que está conectado en el interior del cajero automático. Existen varias formas de conectar un teléfono móvil a un cajero automático. Un método muy común es utilizar una configuración llamada USB tethering (conexión de dispositivos), que es efectivamente una conexión a Internet compartida entre el teléfono y la computadora (o en este caso, el cajero automático).

Los atacantes deben configurar el teléfono correctamente, conectarlo al cajero automático e infectar el cajero con Ploutus. Una vez realizados todos estos pasos, se establece una conexión bidireccional y el teléfono está listo para ser utilizado.   

Dado que el teléfono está conectado al cajero automático a través de un puerto USB, el teléfono consume energía de la conexión, lo que permite cargar la batería, y por lo tanto, el teléfono puede permanecer encendido indefinidamente.    

Envío de mensajes de texto al cajero automático

Tras conectar el teléfono móvil al cajero automático y de completar la configuración, los delincuentes pueden enviar comandos específicos por mensaje de texto al teléfono conectado dentro del cajero automático. Cuando el teléfono detecta un nuevo mensaje en el formato requerido, el dispositivo móvil convierte el mensaje en un paquete de red y lo reenvía al cajero automático a través del cable USB.

El monitor del paquete de red (NPM, por sus siglas en inglés) es un módulo del malware que actúa como un rastreador y vigila todo el tráfico de la red en el cajero. En cuanto el cajero afectado recibe un paquete válido TCP (Protocolo de Control de Transmisión) o UDP (Protocolo de Datagrama de Usuario)  desde el teléfono, el NPM analiza el paquete y busca el número “5449610000583686” en un ajuste específico dentro del paquete para poder procesar todo el paquete de datos. Una vez detectado ese número específico, el NPM lee los siguientes 16 dígitos y los utiliza para crear una línea de comando para ejecutar Ploutus. Este es un ejemplo de dicho comando o instrucción sigue a continuación:         

cmd.exe /c PLOUTOS.EXE 5449610000583686=2836957412536985

En las versiones anteriores de Ploutus, el delincuente principal debía informarle estos dígitos al encargado o cómplice que recogía el dinero, lo que le daba la oportunidad de estafar al delincuente principal si supiera lo que el código les permite hacer. En esta versión de Ploutus, el cómplice nunca ve los 16 dígitos, lo que le da al delincuente principal la seguridad y la capacidad de tener control total de los retiros de dinero. El código permanece activo durante 24 horas.

El uso de mensajes SMS para controlar cajeros automáticos de forma remota es un método mucho más conveniente para todas las partes involucradas en esta estafa, dado que es discreto y funciona prácticamente de forma instantánea. El delincuente principal sabe exactamente cuánto dinero recogerá su enviado y, a su vez, quien va por el dinero no necesita quedarse merodeando cerca del cajero automático esperando a que salga el efectivo. El delincuente principal y su cómplice pueden actuar de forma sincronizada para que el dinero sea expedido en el momento exacto en que la persona simule retirar dinero o pase caminando frente al cajero automático.   

La suma de los factores del ataque

Ahora que conocemos en detalle cómo funciona esta estafa, este es un resumen del ataque completo:

Ploutus Info2 SPLR.jpg

Figura 2. Resumen del ataque Ploutus a cajeros automáticos

Recapitulación del proceso

  1. El atacante instala Ploutus en el cajero automático y conecta un teléfono móvil a la máquina con un cable USB.
  2. El delincuente envía dos mensajes de texto al teléfono móvil que está conectado al cajero.
    1. SMS 1 debe contener un ID de activación válido para poder activar Ploutus en el cajero.
    2. SMS 2 debe contener un comando válido para activar la entrega del dinero y poder retirar el efectivo.
  3. El teléfono detecta los mensajes de texto válidos recibidos y los reenvía al cajero automático como si fuera un paquete TCP o UDP.
  4. Dentro del cajero, el módulo del monitor del paquete de red recibe el paquete TCP/UDP y, si contiene un comando válido, ejecuta Ploutus.
  5. Un cómplice recoge físicamente el dinero del cajero automático.

Pudimos reproducir este ataque en nuestros laboratorios con un auténtico cajero automático infectado con Ploutus. En este breve video le mostramos cómo funciona este ataque.

Default Chromeless Player

Si bien en esta demostración utilizamos el malware Ploutus, Symantec Security Response ha descubierto otros códigos maliciosos que están atacando a los cajeros automáticos. En el caso de Ploutus, el objetivo de los atacantes es robar dinero desde adentro del cajero, sin embargo, otros códigos que hemos analizado intentan robar el PIN y los datos de la tarjeta del cliente, mientras que algunos intentan concretar ataques de tipo “hombre en medio” (“man in the middle”). Es evidente que los atacantes tienen varias ideas de cómo robar dinero de un cajero automático. 

¿Qué podemos hacer para proteger los cajeros automáticos?

Los cajeros automáticos modernos cuentan con medidas de seguridad avanzadas, como los disco duros encriptados, que pueden evitar estos tipos de técnicas de instalación. Sin embargo, en el caso de los cajeros más antiguos que funcionan con Windows XP, la protección contra estos tipos de ataques es más complicada, en especial cuando los cajeros automáticos ya están en funcionamiento en varias ubicaciones remotas. Otro inconveniente que se debe enfrentar es la seguridad física de la computadora instalada en el cajero. Si bien el dinero en los cajeros está dentro de una caja fuerte, por lo general la computadora no está protegida. Sin un sistema de seguridad física adecuado, el atacante tiene una amplia ventaja sobre los cajeros automáticos, especialmente los más viejos.     

Algunas medidas que recomendamos considerar para complicar la tarea a los delincuentes son:

  • Actualizar el sistema operativo por uno que tenga un soporte adecuado, como Windows 7 u 8.
  • Contar con una protección física adecuada y pensar en la posibilidad de instalar cámaras de seguridad en los cajeros.
  • Asegurar el BIOS (Sistema Básico de Entrada/Salida) para evitar que se inicien medios no autorizados, como los CD-ROM o memorias USB.
  • Realizar un cifrado completo del disco para evitar su manipulación.
  • Utilizar una solución de bloqueo de sistema, como Symantec Data Center Security: Service Advanced (conocida anteriormente como Critical System Protection).

Combinando estas medidas de seguridad, le será muy difícil a los atacantes infectar un cajero automático sin la ayuda de un cómplice infiltrado.

Las soluciones de seguridad para consumidores, endpoint sy protección de servidores seguirán soportando los sistemas Windows XP, sin embargo recomendamos a los usuarios de dicho sistema operativo mirar a uno más actual lo más pronto posible para reducir los riesgos.

Texting ATMs for Cash Shows Cybercriminals’ Increasing Sophistication

daniel_blof_header_image_cropped.png

There is a growing chorus of voices calling for businesses and home users to upgrade existing Windows XP installations to newer versions of Windows, if not for the features, then at least for the improved security and support. ATMs are basically computers that control access to cash, and as it turns out, almost 95 percent of them run on versions of Windows XP. With the looming end-of-life for Windows XP slated for April 8, 2014, the banking industry is facing a serious risk of cyberattacks aimed at their ATM fleet. This risk is not hypothetical — it is already happening. Cybercriminals are targeting ATMs with increasingly sophisticated techniques. 

In late 2013, we blogged about new ATM malware in Mexico, which could let attackers force ATMs to spew cash on demand using an external keyboard. That threat was named Backdoor.Ploutus. Some weeks later, we discovered a new variant which showed that the malware had evolved into a modular architecture. The new variant was also localized into the English language, suggesting that the malware author was expanding their franchise to other countries. The new variant was identified as Backdoor.Ploutus.B (referred to as Ploutus throughout this blog).  

What was interesting about this variant of Ploutus was that it allowed cybercriminals to simply send an SMS to the compromised ATM, then walk up and collect the dispensed cash. It may seem incredible but this technique is being used in a number of places across the world at this time.

In this blog, we will show you how this functionality works.

ATM_blog_infographic_fig1.png
Figure 1. How attackers withdraw cash from an ATM using a phone

Connecting a mobile phone to the ATM
The criminals can remotely control the ATM by using a mobile phone which is connected to the inside of the ATM. There are multiple ways to connect a mobile phone to an ATM. A common method is to use a setup called USB tethering, which is effectively a shared Internet connection between a phone and a computer (or in this case, an ATM). 

The attackers need to set the phone up correctly, connect it to the ATM and infect the ATM with Ploutus. Once all of these steps are complete, a full two-way connectivity is established and the phone is ready to be used. 

Since the phone is connected to the ATM through the USB port, the phone also draws power from the connection, which charges the phone battery. As a result, the phone will remain powered up indefinitely. 

Sending SMS messages to the ATM
After the mobile phone is connected to the ATM and set up is completed, the criminals can send specific SMS command messages to the phone attached inside the ATM. When the phone detects a new message under the required format, the mobile device will convert the message into a network packet and will forward it to the ATM through the USB cable.

The network packet monitor (NPM) is a module of the malware which acts as a packet sniffer, watching all network traffic going on in the ATM. As soon as the compromised ATM receives a valid TCP or UDP packet from the phone, the NPM will parse the packet and search for the number “5449610000583686” at a specific offset within the packet in order to process the whole package of data. Once that specific number is detected, the NPM will read the next 16 digits and use them to construct a command line to run Ploutus. An example of such a command is shown below: 

cmd.exe /c PLOUTOS.EXE 5449610000583686=2836957412536985

In previous versions of Ploutus, the master criminal would have to share these digits with the money mule, which could allow the money mule to defraud the master criminal if they realize what the code allows them to do. In this version of Ploutus, the mule never sees the 16 digits, giving the master criminal added security and the ability to centrally control cash withdrawals. The code is active for 24 hours.

Using SMS messages to remotely control the ATM is a much more convenient method for all of the parties in this scheme, because it is discrete and works almost instantly. The master criminal knows exactly how much the money mule will be getting and the money mule does not need to linger for extended periods around an ATM waiting for it to issue the cash. The master criminal and money mule can synchronize their actions so that the money is issued just as the money mule pretends to withdraw cash or is walking past the ATM.

Putting it all together
Now that we have looked into the details of how this scheme works, here’s an overview of how it all fits together.

ATM_attack_ploutus_attack_overview_fig2.png
Figure 2. Ploutus ATM attack overview

Process overview

  1. The attacker installs Ploutus on the ATM and connects a mobile phone to the machine with a USB cable.
  2. The controller sends two SMS messages to the mobile phone inside the ATM.
    1. SMS 1 must contain a valid activation ID in order to enable Ploutus in the ATM.
    2. SMS 2 must contain a valid dispense command to get the money out.
  3. The phone detects valid incoming SMS messages and forwards them to the ATM as a TCP or UDP packet.
  4. In the ATM, the network packet monitor module receives the TCP/UDP packet and if it contains a valid command, it will execute Ploutus.
  5. Ploutus causes the ATM to spew out the cash. The amount of cash dispensed is pre-configured inside the malware.
  6. The cash is collected from the ATM by the money mule.

We were able to replicate this attack in our lab with a real ATM infected with Ploutus, so we can show you this attack in action in our short video.

atm_video_overlay_600w_1.png
Figure 3. Video on how Ploutus attacks against ATMs work

While in this demonstration, we are using the Ploutus malware, Symantec Security Response has found several different forms of malware that are targeting ATMs. In the case of Ploutus, the attackers are trying to steal the cash from inside the ATM; however, some malware we have analyzed attempts to steal the customers’ card information and PIN while other malicious software lets criminals attempt man-in–the-middle attacks. Clearly, attackers have different ideas on how best to make money from an ATM.

What can be done to protect ATMs?
Modern ATMs have enhanced security features, such as encrypted hard-drives, which can prevent these types of installation techniques. However, for older ATMs still running on Windows XP, protecting against these types of attacks is more challenging, especially when the ATMs are already deployed in all sorts of remote locations. Another difficulty that needs to be addressed is the physical security of the computer inside the ATMs. While the ATM’s money is locked inside a safe, the computer generally is not. Without adequate physical security for these older ATMs, the attacker has the upper hand.  

A number of measures could be taken to make things more difficult for the criminals. These include:

  • Upgrading to a supported operating system such as Windows 7 or 8
  • Providing adequate physical protection and considering CCTV monitoring for the ATM
  • Locking down the BIOS to prevent booting from unauthorized media, such as CD ROMs or USB sticks
  • Using full disk encryption to help prevent disk tampering
  • Using a system lock down solution such as Symantec Data Center Security: Server Advanced (previously known as Critical System Protection)

With all these measures in place, attackers would find it much harder to compromise an ATM without a complicit insider. 

Symantec’s consumer, endpoint and server protection solutions will continue to support Windows XP systems for the foreseeable future; however, we strongly recommend that Windows XP users should upgrade to a more current operating system as soon as possible. 

2013 ????????????????????Cyclosa ????????

昨年、セキュリティニュースのレポーター、ブライアン・クレブス(Brian Krebs)氏は、ある攻撃者グループが複数の企業に侵入して重要な顧客情報を盗み出し、オンラインの個人情報売買サイト SSNDOB で販売していることを発見しました。この攻撃者グループが侵入したのは、一般消費者や企業のデータの大手アグリゲータやソフトウェア開発企業など何社ものネットワークです。クレブス氏が明らかにしたところによると、このグループは盗み出したデータを SSNDOB に公開し、米国と英国の一般ユーザーに関する個人情報を販売していました。

シマンテックは、このグループが SSNDOB の背後で行っていた攻撃を調査し、このグループを「Cyclosa(ゴミグモ)」と命名しました。調査を進めるうちに、オンラインフォーラムでこのグループの中心的メンバーと目されている人物として、アブハジア在住の Armand Arturovich Ayakimyan という 24 歳の青年を特定しました。この事案をさらに調べると、この青年は大掛かりな個人情報窃盗の実行方法について情報を探っていたことをきっかけに、サイバー犯罪フォーラムに出入りするようになったことが判明しました。それだけでなく、Cyclosa グループが多数の企業や組織に侵入しており、なかにはグルジアの政府機関や信用組合、銀行なども含まれていることも突き止めています。

Armand の正体
Armand は 1989 年 8 月 27 日アブハジアで生まれました。ロシアとグルジアの国境付近、コーカサス地方の紛争地域です。アブハジアと周辺の諸地域は 1991 年から 1993 年にかけて紛争状態に突入します。そのひとつ、1992 年から翌 93 年のアブハジア戦争では、アブハジアとグルジアが同地域の独立をめぐって衝突しました。シマンテックの調査によると、Armand は 2010 年初めにアブハジアの首都スフミから、ほど近いロシアの町ソチに転居しています。これは SSNDOB 開設の直前のことです。

ソーシャルメディアでの自身のプロフィール(現在は削除されています)によると、Armand は Web 開発と IT に高いスキルを持っているとしています。また、オンラインロールプレイングゲーム『イブオンライン(EVE Online)』のファンでもあるようです。

成人後の Armand は、写真スタジオ勤務や化粧品会社の営業マネージャーなど職を転々とします。その一方、自分の技術スキルを正規の仕事に活かすことも考え、オンラインの出会い系サイトや、アブハジアの物件を扱う不動産業の Web サイトなども計画しましたが、どちらも実現までには至りませんでした。2013 年の時点で、Armand はロシアの教会で働いていたようです。

Armand の初期のサイバー犯罪歴
2007 年以前に、Armand はすでに詐欺行為に関与していたらしく、これはオーストラリアのユーザーの銀行口座情報を狙ったものでした。このとき Armand はサイバー犯罪を手掛ける技術を持っていたようですが、さらに大掛かりな金融詐欺を仕掛けるには、まだスキルが不足していました。

2007 年、Armand はサイバー犯罪フォーラムのアカウントを取得し、セキュリティで保護されていない Wi-Fi 接続を通じて個人情報を盗み出す方法を他のユーザーに尋ねています。フォーラムでは、Armand の未熟さをほのめかしつつ、その手の情報ならインターネット上を検索してもっと勉強すべきだという回答がありました。

その年の終わり頃、Armand はこのフォーラム上で「新鮮な情報」を謳い文句に、盗み出した個人情報を 2.5 米ドルで売り始めます。その間も、チャットアカウントを乗っ取る方法など、さまざまな攻撃手法についてアドバイスを求める投稿を続けていました。

2008 年になると、リモートアクセス型のトロイの木馬を使って、侵入したコンピュータから情報の収集を始めます。当時流行していたトロイの木馬 Pinch とその協力者に暗号化サービスを依頼し、マルウェアを秘匿して他のプログラムに紛れ込ませようとしました。Armand が、さらに儲けをあげるべく米国と英国のユーザーを標的にし始めたのも、同じ年のことです。

共犯者
2009 年の初頭、Armand はサイバー犯罪フォーラムでそれぞれ「Tojava」、「JoTalbot」、「DarkMessiah」と名乗る 3 人の人物と共犯関係にあるという証拠が見つかりました。この組織にはほかにも関与していた人物がいるかもしれませんが、このグループの中心は明らかにこの 4 人です。4 人はマルウェアベースの検索エンジン最適化、ペイパークリック攻撃など、膨大なサイバー犯罪行為を実行したほか、乗っ取ったチャットアカウント、ボットネットトラフィック、個人情報や銀行口座情報なども売買していました。Armand と Tojava の関係が、SSNDOB の成立に大きく関わっています。Tojava は、Armand をサイバー犯罪とカード詐欺の世界に引きずり込んだ張本人と目されています。検索エンジンや社会保障番号のクエリースクリプトなど、SSNDOB の技術機能の多くは Tojava が作ったものとシマンテックは考えています。

この前後に、Armand は「大規模な FTP サイト」へのアクセス方法を「発見」し、何社かの旅行代理店の Web サイトに出入りできるようになったと述べています。そうしたアクセス権を最大限に活用する方法についても、Armand はフォーラムでアドバイスを求めていました。2 カ月後、Armand は 75,000 件から 85,000 件ものロシアの期限切れパスポートのデータベースを、FTP サイトまたはアカウントと、侵入したサーバーへの「アクセス権」とともに販売するという広告を掲載しています。Cyclosa グループが大々的に企業に侵入した最初のきっかけが、このデータベースだったようです。

SSNDOB の誕生
旅行代理店に侵入した直後、Armand と Tojava はオンラインの個人情報売買サイトを開設する意図を示し、カード決済をチェックして処理するツールも検討し始めました。それと同時に、2 人は Cyclosa グループの攻撃機能についても強化を続け、警察でさえ検知できないほど徹底的にハードディスクの内容をワイプ(消去)するマルウェアを開発したり、米国と英国で大量のボットネットトラフィックを取得したりといった活動に取り組んでいます。

この年の終わり頃、Armand は SSNDOB の最初のドメインを取得しますが、その登録に本名(フルネーム)と実際の電話番号を使っていたのは、不思議としか言いようがありません。2010 年に入って、SSNDOB は正式に業務を開始します。0.5 ~ 2.5 米ドルで個人情報を販売したほか、クレジットカード情報や身元調査情報も 5 ~ 15 米ドルで提供していました。

データ侵害
SSNDOB の在庫を維持するために、Cyclosa グループは企業を攻撃して個人情報のデータベースを盗み出し続ける必要がありました。クレブス氏のレポートに記載されている大々的なデータ侵害のほかにも、シマンテックは Cyclosa グループが多くの企業に侵入したことを確認しています。2012 年 5 月には、Cyclosa グループは米国に拠点を置く信用組合に侵入し、その数カ月後には、米国カリフォルニア州の銀行と、グルジアの政府機関にも侵入しています。グルジアの政府機関に米国や英国のユーザーに関する情報がそれほど多く記録されているとは思えませんが、Armand の経歴からすると、この攻撃には Cyclosa グループの個人的な意図があったとも考えられます。

正体を現した SSNDOB
2013 年 3 月、SSNDOB はついに失策を犯しました。それを最初に伝えたのが、情報売買サイトに関するクレブス氏の調査報告です。クレブス氏がこれを報じた 3 日後、Armand はヨーロッパのソーシャルネットワークサイト VK からプロフィールを削除しています。

にもかかわらず、Cyclosa グループがその活動を停止することはありませんでした。SSNDOB のために新しいドメイン名を取得し続け、英国に拠点を持つナイジェリアの金融機関の従業員のコンピュータにも侵入しています。2013 年を通じて、Cyclosa グループは主要なデータブローカーやソフトウェア開発企業からデータを盗み出し続けました。2013 年にも活動がエスカレートし続けたことを考えると、Cyclosa グループの息の根が止まったとは言えないのかもしれません。

単独犯の時代から、組織化されたサイバー犯罪グループに至るまで、Armand が辿ってきた経歴を以下の図にまとめました。

cyclosa_infographic_past_to_present_v2.png

シマンテックの保護対策
シマンテックは、今回お伝えした攻撃から保護するために、以下の保護対策を提供しています。

ウイルス対策

侵入防止システム

 

* 日本語版セキュリティレスポンスブログの RSS フィードを購読するには、http://www.symantec.com/connect/ja/item-feeds/blog/2261/feed/all/ja にアクセスしてください。

IoT ??????????????????

      No Comments on IoT ??????????????????

DarllozConcept.png

昨年 11 月、シマンテックは Linux.Darlloz と呼ばれる IoT(モノのインターネット)ワームを確認しました。このワームは、Intel x86 アーキテクチャを搭載したコンピュータを標的としています。さらには、ARM、MIPS、PowerPC アーキテクチャを搭載したデバイスも対象としています。これらのアーキテクチャは通常、ルーターやセットトップボックスにも使われています。最初に Linux.Darlloz を発見して以来、シマンテックは 1 月中旬にこのワームの新しい亜種を発見しました。シマンテックの分析では、このワームの作成者はコードの更新と新機能の追加を繰り返し、特に金銭的利益を得ることを目的としているようです。

シマンテックで 2 月にインターネットの IP アドレス空間全体をスキャンしたところ、Linux.Darlloz に感染したデバイスが 31,000 台以上も見つかりました。

コインマイニング
さらに、このワームの現在の目的が暗号通貨のマイニング(採掘)であることが判明しました。Intel アーキテクチャを搭載したコンピュータがこの新しい亜種に感染すると、cpuminer というオープンソースのコインマイニングソフトウェアがインストールされます。その後、ワームは、感染したコンピュータ上で Mincoin や Dogecoin のマイニングを始めます。2014 年 2 月末までに、攻撃者は 42,438 Dogecoin(このブログの執筆時点のレートで約 46 米ドル)と 282 Mincoin(同じく約 150 米ドル)を採掘しました。これらの金額は平均的なサイバー犯罪活動に比べると少ないため、攻撃者は収益を増大させるために脅威を進化させ続けると予想できます。

このワームの新しいコインマイニング機能の影響を受けているのは、Intel x86 アーキテクチャを搭載したコンピュータのみであり、IoT デバイスへの影響はまだ確認されていません。一般的に、IoT デバイスでコインマイニングを行うには、より多くのコストと高性能な CPU が必要になります。

Mincoin と Dogecoin が狙われる理由
このワームは、より価値の高い有名な暗号通貨 Bitcoin ではなく、Mincoin と Dogecoin のマイニングを目的としているようです。この理由は、Mincoin と Dogecoin が scrypt アルゴリズムを使用しているためです。Bitcoin で利益を上げるにはカスタム ASIC チップが必要ですが、一方 scrypt アルゴリズムであれば、家庭用 PC でもまだ十分にマイニングが可能です。

新たな標的
初期バージョンの Darlloz は、ルーターやセットトップボックス用のユーザー名とパスワードの組み合わせが 9 つ保持していました。現在、最新バージョンにはこれらのログイン情報の組み合わせが 13 個あり、施設の遠隔監視によく使われる IP カメラにも対応しています。

IoT デバイスが狙われる理由
IoT(モノのインターネット)は、あらゆるタイプのデバイスが接続される仕組みです。PC を攻撃から保護しているユーザーは多いものの、IoT デバイスも保護する必要があることはあまり知られていません。通常のコンピュータとは違い、多くの IoT デバイスはデフォルトのユーザー名とパスワードが設定された状態で出荷され、多くのユーザーはこれらを変更していません。そのため、デフォルトのユーザー名とパスワードを使用している IoT デバイスは、攻撃の恰好の標的となるわけです。また、これらのデバイスの多くには、修正パッチが適用されていない脆弱性が含まれており、ユーザーはそのことに気付いていません。

今回の脅威はコンピュータ、ルーター、セットトップボックス、IP カメラを対象としていますが、将来的にはホームオートメーションデバイスやウェアラブルテクノロジなどの他の IoT デバイスも狙うように更新される可能性があります。

他の攻撃者の遮断
以前のブログで説明したように、このワームは、Linux.Darlloz が既に侵入したデバイスを他の攻撃者やワーム(Linux.Aidra など)に狙われるのを阻止します。マルウェア作成者は、昨年 11 月にこのワームをリリースしたときから、この機能を実装していました。

1 月始めには、多数のルーターであるバックドアに関する報告が公開されました。このバックドアを利用すると、攻撃者はリモートからルーターにアクセスして、ユーザーのネットワークに侵入することが可能になります。Darlloz の作成者にとってこれは脅威となるため、感染したデバイス上で新しいファイアウォールルールを作成することで、バックドアポートへのアクセスを遮断する機能を実装し、他の攻撃者が同じバックドアから侵入できないようにしたのです。

確認されている感染状況
デバイスに感染すると、Darlloz は拡散のためにポート 58455 で HTTP Web サーバーを開始します。サーバーはワームファイルをホストし、誰でも HTTP GET 要求を使ってこのポートからファイルをダウンロードできるようにします。シマンテックでは、このポートを開いて静的パスで Darlloz ファイルをホストする IP アドレスを調べました。Darlloz ワームがダウンロード可能であることを前提として、ホストサーバーの OS フィンガープリントの収集を試みたところ、以下の統計情報から感染状況の概要が分かりました。

  • Darlloz の感染が判明した IP アドレス: 31,716
  • Darlloz による感染の影響を受けた地域: 139
  • 感染した IP アドレスから判明した OS フィンガープリント: 449
  • Linux 上で稼働する Intel ベースのコンピュータまたはサーバーに対する Darlloz 感染: 43 %
  • ルーター、セットトップボックス、IP カメラ、プリンタなどの各種 IoT デバイスに影響を与えたと思われる Darlloz 感染: 38 %

DarllozPie.png

図 1. Darlloz 感染が報告された上位 5 つの地域

すべての Darlloz 感染のうち半数が、中国、米国、韓国、台湾、インドの 5 つの地域で発生しています。これらの地域で感染報告が多い理由として最も考えられるのは、インターネットユーザー数の多さと IoT デバイスの普及率の高さです。

IoT デバイスの感染
IoT デバイスのユーザーは、マルウェアに感染していても気付かない可能性があります。その結果、このワームの侵入を受けたコンピュータと IoT デバイスは 4 カ月間で 31,000 台にも及び、被害は今も広がり続けています。マルウェア作成者は、テクノロジの状況変化に応じて、今後もこのワームに新機能を加えることが予想されます。シマンテックでは、引き続きこの脅威を監視していきます。

対策

  • コンピュータや IoT デバイスにインストールされているすべてのソフトウェアにセキュリティパッチを適用する
  • すべてのデバイス上のファームウェアを更新する
  • すべてのデバイス上でデフォルトのパスワードを変更する
  • ポート 23 または 80 での外部からの接続が不要であれば、この接続を遮断する

 

* 日本語版セキュリティレスポンスブログの RSS フィードを購読するには、http://www.symantec.com/connect/ja/item-feeds/blog/2261/feed/all/ja にアクセスしてください。

Cyclosa, el Grupo Detrás de los Mayores Robos de Datos en 2013

El año pasado, el reportero en temas de seguridad Brian Krebs, descubrió que un grupo de criminales logró comprometer a varias compañías, robar información sensible de sus clientes y vender los datos a través de una tienda clandestina de identidades en línea, conocida como SSNDOB. Los atacantes irrumpieron en las redes de importantes negocios que agregan y usan datos de clientes y empresas, así como a una compañía desarrolladora de software. Krebs dio a conocer que los ladrones pusieron a la venta la información robada en SSNDOB, permitiendo así que sus clientes pudieran adquirir datos confidenciales de diversos ciudadanos de los Estados Unidos y el Reino Unido.

Symantec investigó los ataques que llevó a cabo la banda responsable de SSNDOB, a quienes denominamos como grupo Cyclosa. Durante las investigaciones, localizamos a uno de los dueños de este servicio, quien en varios foros en línea se identifica como Armand Arturovich Ayakimyan, un hombre de 24 años, originario de la República de Abjasia. Al adentrarnos en el caso, aprendimos cómo este individuo comenzó a visitar un foro de crimen cibernético buscando información para poder llevar a cabo una operación masiva de ataques para el robo de identidades. Además, Symantec encontró que el grupo Cyclosa también accedió a varias firmas, incluyendo una agencia del gobierno de Georgia, una institución de crédito y un banco.

¿Quién es Armand?

Armand nació el 27 de agosto de 1989 en la República de Abjasia, un territorio ubicado en la vertiente suroccidental de la cordillera del Cáucaso que colinda con Rusia y Georgia. Abjasia y otras regiones sufrieron distintos conflictos de 1991 a 1993. Uno de ellos fue la disputa territorial con Georgia, buscando su independencia, conocido como la Guerra de Abjasia, (de 1992 a 1993). De acuerdo con nuestra investigación, se mudó de Sujumi, capital de Abjasia, a la ciudad de Sochi en Rusia, justo antes de lanzar la tienda SSNDOB.

Uno de los perfiles de Armand en las redes sociales, mismo que ha sido eliminado, menciona que tiene conocimientos en desarrollo Web y TI. También se declara fanático del juego de roles en línea llamado EVE Online.

Pareciera que Armand tuvo pocos movimientos durante su carrera profesional. Colaboró en un estudio fotográfico y fue gerente de ventas para una compañía de cosméticos. Además consideró utilizar sus conocimientos técnicos para trabajos legítimos, ya que escribió sobre la posible creación de un sitio de citas en línea y una página web de bienes raíces para comercializar propiedades en Abjasia. Sin embargo, ninguno de estos proyectos se hizo realidad. En 2013 parecía que Armand trabajaba para una iglesia en Rusia.

Los inicios de Armand en el cibercrimen

Antes de 2007, Armand pudo haber estado involucrado en un fraude enfocado en el robo de datos financieros de ciudadanos australianos. Comenzaba a mostrar sus habilidades en el cibercrimen, pero todavía tenía mucho que aprender para ejecutar fraudes de mayor dimensión.

En 2007 se registró en un foro de cibercrimen y solicitó consejo a otros usuarios sobre el robo de datos de personas a través de conexiones inseguras WiFi. Otro usuario le comentó que utilizara un buscador para investigar más sobre el tema, sugiriendo que Armand todavía tenía mucho que aprender.

Hacia finales de ese año, ya había comenzado a vender información robada, ofreciendo en dichos foros “reportes actualizados” a un precio de $2.50 dólares. Continuó solicitando consejos sobre varios métodos de ataque, así como posibles maneras de secuestrar cuentas de chats.

En 2008 comenzó a experimentar el uso de Troyanos de acceso remoto para obtener información de las computadoras afectadas. Además solicitó servicios de encriptación de datos para el famoso Troyano Pinch mediante un archivo adjunto que permitía ocultar el malware y ligarlo con otros programas. Durante ese año, Armand comenzó a atacar ciudadanos de los Estados Unidos y el Reino Unido, esperando obtener más dinero durante el proceso.

Sus cómplices

A principios de 2009, se encontró evidencia de la asociación de Armand con otras tres personas que utilizaban los pseudónimos “Tojava”, “JoTalbot” y “DarkMessiah” en los foros de cibercrimen. Es posible que hubiera más actores involucrados con la organización, pero estos cuatro individuos fueron identificados como los principales responsables del grupo. Los cuatro llevaron a cabo diversos actos de cibercrimen, como la optimización de motores de búsqueda basada en malware y esquemas de pago-por-click. Además adquirieron y vendieron cuentas de chat secuestradas, robots informáticos, así como información personal y financiera. La relación de Armand con Tojava fue clave para la creación de SSNDOB. Tojava fue el responsable de introducir a Armand al mundo del cibercrimen y los fraudes con tarjetas. Creemos que Tojava desarrolló muchas de las características técnicas de SSNDOB, como su motor de búsqueda y scripts que recopilaban números de seguridad social.

Durante esta etapa, Armand mencionó que había encontrado el ingreso a un “gran sitio FTP”, que le brindó un punto de acceso a los sitios web de varias agencias de viaje. Consultó a otros miembros del foro para saber cómo aprovechar al máximo este acceso. Dos meses después puso a la venta una base de datos de 75,000 a 85,000 pasaportes rusos vencidos, así como el acceso FTP, las cuentas y los “derechos” para ingresar a un servidor. Ésta pudo haber sido la primera brecha de seguridad de gran dimensión que logró Cyclosa.

La creación de SSNDOB

Poco tiempo después de haber comprometido a las agencias de viaje, Armand y Tojava mostraron interés en abrir una tienda en línea para vender identidades robadas y buscar más herramientas para revisar y procesar pagos con tarjetas de crédito. Junto con esto, ambos continuaron afinando la capacidad de ataque de Cyclosa, buscando malware que pudiera borrar a fondo los discos duros para no dejar evidencia alguna a las autoridades, así como alcanzar mayor volumen de tráfico a través de botnets en los Estados Unidos y el Reino Unido.

A finales de ese año, Armand registró el primer dominio de SSNDOB utilizando únicamente su nombre real, apellido y número telefónico. A principios de 2010 SSNDOB fue oficialmente abierta al público. La tienda vendió archivos con información personal con un precio que iba de $0.50 a $2.50 dólares y ofrecía datos crediticios y revisión de antecedentes a un costo de $5.00 a $15.00 dólares.

Las brechas de seguridad

Para mantener el inventario de la tienda, el grupo Cyclosa siguió atacando a compañías en busca de bases de datos con información personal. Además de las brechas que mencionó el reporte de Kreb, Symantec encontró que este grupo comprometió a diversas empresas. En mayo de 2012, Cyclosa atacó una unión crediticia con base en los Estados Unidos. Pocos meses después comprometieron a un banco con sede en California y a una agencia del gobierno de Georgia. Aunque esta agencia no contaba con información acerca de ciudadanos americanos y del Reino Unido, es posible que dicho ataque fuera de interés personal para Cyclosa, tomando en cuenta los antecedentes de Armand.

Revelan a SSNDOB

En marzo de 2013, SSNDOB tuvo su primer traspié cuando Kreb expuso a la tienda en un reporte de investigación. Tres días después de que Kreb presentó el artículo, Armand borró su perfil de la red social europea llamada VK.

Sin embargo, el grupo no dio marcha atrás. Registraron un nuevo domino para SSNDOB y comprometieron la computadora de un empleado de una institución financiera nigeriana con presencia en el Reino Unido. A lo largo de 2013 la banda robó información de varios agentes de datos así como de una compañía desarrolladora de software. Tomando en cuenta cómo estos criminales continuaron incrementado sus actividades en 2013, es muy posible que esta no sea la última vez que escuchemos acerca de Cyclosa.

La siguiente infografía muestra el camino de Armand, desde que inició operaciones de manera individual hasta que formó una banda organizada especializada en el cibercrimen.

cyclosa_infographic_past_to_present_v2[2].png

Protección de Symantec

Symantec cuenta con protección para los ataques mencionados en este documento:

AV

IPS

Meet Cyclosa, the Gang Behind 2013’s Biggest Data Thefts

Last year, security reporter Brian Krebs discovered that a group of attackers managed to compromise multiple companies, steal sensitive customer data and sell the details through an online identity theft store known as SSNDOB. The attackers broke into the networks of a number of major consumer and business data aggregators as well as a software development firm. Krebs revealed that the attackers then put the stolen data for sale on SSNDOB, allowing their customers to buy personal details belonging to US and UK citizens.

Symantec looked into the attacks conducted by the group behind SSNDOB, who we call the Cyclosa gang. During our investigations, we managed to identify one of the owners of the service who claims in online forums to be Armand Arturovich Ayakimyan, a 24-year-old man from Abkhazia. As we looked further into this case, we learned how he started as a visitor to a cybercrime forum looking for information on how to conduct attacks to operating a major identity theft operation. Not only that, but Symantec also found that the Cyclosa gang breached a number of other firms, including a Georgian government agency, a credit union and a bank.

Who is Armand?
Armand was born on August 27, 1989 in Abkhazia, a disputed territory in the Caucasus that borders Russia and Georgia. Both Abkhazia and a number of other regions nearby were beset with conflicts between 1991 and 1993. One conflict was the War in Abkhazia from 1992 to 1993, a dispute involving Abkhazia and Georgia over the region’s independence. According to our research, Armand moved from the capital of Abkhazia, Sukhumi, to the nearby Russian city of Sochi in early 2010 just before launching SSNDOB.

On one of Armand’s social media profiles, which has since been deleted, he says he is skilled in Web development and IT. He also appears to be a fan of the online role player game EVE Online.

Armand appears to have made a few career moves throughout his adult life, including working in a photo studio and becoming a sales manager for a cosmetics firm. He also considered using his technical skills for legitimate work, as he discussed creating an online dating service and a real estate website for properties in Abkhazia. However, neither of these services became a reality. In 2013, Armand appeared to be working at a church in Russia.

Armand’s early cybercrime life
Before 2007, Armand may have been involved in fraud, targeting Australian citizens’ financial details. While Armand appeared to have some abilities to conduct cybercrime, he still needed to learn more to run bigger financial scams.  

In 2007, he registered an account on a cybercrime forum and asked other users for advice on how to steal people’s data through their unsecured WiFi connection. Another user told him to use a search engine to do more research on the matter, suggesting that Armand still had a lot to learn.

Towards the end of that year, Armand had started to sell stolen information, offering “fresh reports” on these forums for US$2.50. He continued to seek advice on a number of attack methods, such as how to hijack chat accounts.

In 2008, he began to explore the use of remote access Trojans to obtain information from compromised computers. He requested encryption services for the popular Pinch Trojan along with a joiner, which would allow him to hide the malware and bundle it with other programs. During this year, Armand began to target US and UK citizens, hoping to make more money in the process.

Partners in crime
At the start of 2009, evidence emerged of Armand’s partnership with three other people who used the handles “Tojava”, “JoTalbot” and “DarkMessiah” on cybercrime forums. There may be other players involved with this organization but these four individuals appear to be the main actors in this group. The four of them carried out numerous acts of cybercrime, such as conducting malware-based search engine optimization and pay-per-click schemes. They also bought and sold hijacked chat accounts, botnet traffic, and personal and financial information. Armand’s relationship with Tojava was vital for the formation of SSNDOB. Tojava was allegedly responsible for introducing Armand to the world of cybercrime and carding. We believe that Tojava created many of SSNDOB’s technical features, such as its search engine and its social security number query scripts.

Around this time, Armand said that he “found” access to a “large FTP site,” giving him a point of entry to several travel agencies’ websites. He asked other forum members for advice on how to make the most of this access. Two months later, Armand advertised the sale of a database of 75,000 to 85,000 expired Russian passports, along with FTP space or accounts and the “rights” to a compromised server. This may have been the Cyclosa gang’s first major breach of a company.

Establishing SSNDOB
Soon after the breach of the travel agencies, Armand and Tojava were seen expressing interest in opening an online identity theft store and seeking tools to check and process card payments. Along with this, the pair continued to update the Cyclosa gang’s attack capabilities, seeking malware that could wipe hard drives thoroughly enough to avoid police detection and looking into getting high volumes of US and UK botnet traffic.

By the end of the year, Armand registered SSNDOB’s first domain using, oddly enough, his real first and last name and his phone number. At the start of 2010, SSNDOB was officially open for business. It sold personal data records from US$0.50 to US$2.50 and offered credit and background checks from US$5 to US$15.

The breaches
To keep their store stocked, the Cyclosa gang had to continue to attack companies for their databases of personal data. Along with the major breaches covered in Krebs’ report, Symantec found that the Cyclosa gang compromised a number of other firms. In May 2012, the Cyclosa gang breached a US-based credit union. A few months later, they compromised a bank based in California, USA, and a Georgian government agency. While the Georgian agency may not have a lot of information pertaining to US and UK citizens, it’s possible that this attack was of personal interest to the Cyclosa gang, considering Armand’s background.

SSNDOB revealed
In March 2013, SSNDOB had a setback, as Krebs first exposed the store in an investigative report. Three days after Krebs released the article, Armand deleted his profile on European social network VK.

However, despite this, the Cyclosa gang did not stop their activities. They went on to register a new domain name for SSNDOB and compromised an employee’s computer at a Nigerian financial institution with a presence in the UK. Throughout 2013, the Cyclosa gang stole data from major data brokers, along with a software development company. Considering how the attackers’ continued to escalate their activities in 2013, this may not be the last we hear of the Cyclosa gang.

The following infographic charts the path Armand made, taking him from a one man operation to an organized cybercrime gang.

cyclosa_infographic_past_to_present_v2.png

Symantec protection
Symantec has the following protections in place for the attacks mentioned in this blog:

AV

IPS